domingo, 28 de fevereiro de 2010

O espelho

Eu Carlos Andrade estava viajando á trabalho, eu parecia um pouco cansado, então parei meu carro para entrar em um antigo castelo que se servia como hospedagem.
Ao entrar pude reparar em sua decoração antiga, mas sofisticada e bem conservada. As paredes eram todas brancas e com grandes quadros da Europa intactos e os pisos eram bem limpos.
Quando entrei no quarto logo fui deitar, só que pude perceber que existia um grande espelho na parede, mas ignorei, pois estava muito cansado.
Na madrugada consegui ouvir um barulho em meu quarto, quando acendi a luz o espelho estava balançando. Eu fiquei um pouco assustado, então fechei as janelas pensando que poderia ser o vento. Horas depois o espelho balançou novamente, então levantei da cama e fui arrumá-lo. Ao arrumar o espelho, apareceu em minha frente uma mulher, eu fiquei espantado e dei dois passos para trás, pois ela estava dentro do espelho, mas em vez de correr fiquei observando sua beleza. A mulher parecia estonteante e parecia me hipnotizar, ela me olhava com os olhos firmes e com o rosto sem expressão.
Eu queria ficar observandoa noite inteira, mais o sono não deixava, resolvi adormecer naquela madrugada escura e fria.
Quando acordei a mulher tinha desaparecido do espelho, então comecei arrumar minhas coisas, quando ouvi uma pessoa bater na porta. Eu lógico fui atender, mas quando olhei era ela a mulher do espelho. Só que quando fechei meus olhos e abri novamente não era ela. Será que estou delirando? Perguntei para mim mesmo.
Só sei que depois que sai de lá, quando olho para alguma mulher primeiro eu vejo ela.
Eu não sei quem ela é só sei que a amo.

Antigas passagens

Era noite quando eu estava navegando na internet, em busca de um trabalho de faculdade.
Ao entrar em uma página, por um segundo avistei uma imagem ao canto da tela, ela apresentava uma história ao seu lado que representava uma casa branca, com janelas esverdeadas, com um lago e grandes árvores ao redor, ainda era dia, mas o anoitecer já chegava naquela singela cena.
Parecia que eu estava em um conjunto emocional de lembranças, pois eu entrava na cena e lembrava da antiga casa de minha avó, aonde passei a maior parte da minha infância. Eu gostava de cantarolar, brincar e correr envolta do lago dando rodopios de alegria.Também quando vovó ficava brava, quando eu e meus primos brincávamos ali, ela dizia que estávamos matando suas plantas, até mesmo eu podia ver dentro daquela janela, a minha família feliz, cantando uma música de natal.
Fiquei realmente triste pela lembrança, por poder aproveitar tanto aquela época e hoje não me importar tanto assim, não ter tempo para nada, só para as minhas coisas.
Quanto tempo que não volto á antiga casa de vovó, para lembrar um pouco dela e também correr envolta do lago e cantar músicas de natal.
Me vi dentro da imagem era praticamente real, era maravilhoso, só estava fazendo as coisas que queria fazer, sem estar obedecendo ordens ou regras, eu estava sendo feliz por alguns instantes.
Mas quando voltei a si, avistei apenas uma imagem que retratava minhas antigas passagens.
Olá !
Bem vindo ao blog Contos da Vitória.
Aqui eu irei postar todos os contos que eu escrevo, espero que gostem.

Beijos.
Maria Vitória